Mais da metade das 120 escolas municipais de São Luís não têm condições de voltar às aulas presenciais, previstas para começarem ainda este mês. É o que aponta o Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação), após realizar vistoria nas unidades de ensino. Segundo o órgão, muitos problemas estão sendo ‘maquiados’ por reformas superficiais.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), são realizadas reformas e manutenções em toda a rede municipal de ensino de São Luís, que já alcançou mais de 100 escolas.
Umas das unidades escolar com problema de infraestrutura é a Unidade de Ensino Básico (UEB) Luzenir Mata Roma, que fica na Vila Nova República. Além da infiltração, a estrutura de ferro dos pilares fica exposta.
Na UEB Olinda Desterro, no bairro Vicente Fialho, tem esgoto, entulho e falta de segurança no prédio. A situação é semelhante na escola Mariana Pavão, no bairro Bequimão, onde o forro está caindo e tem entulho por todo lado. Apenas três salas da unidade foram pintadas.
Também no Vicente Fialho, a escola Jornalista Neiva Moreira foi entregue com a pintura da fachada em dia, mas tem porta colada com fita gomada, para não se desmontar.
Segundo o Sindeducação, cerca de 120 escolas foram vistoriadas e, 80 delas, não têm condições de receber alunos para as aulas presenciais. O sindicato afirma que os problemas estão sendo ‘maquiados’, em vez de serem resolvidos.
“Nós temos algumas escolas que às vezes, a prefeitura só coloca uma pia na frente, faz algumas melhorias em termos do telhado, e não faz as modificações na hidráulica, na parte elétrica, que são necessárias para essa ventilação e esse controle, em termos de epidemia. A gente precisa ter segurança para o retorno presencial. Então, é necessário que se tenha um planejamento melhor em termos dos reparos e das reformas que são necessárias nas escolas”, afirmou a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo.
Na UEB Gardênia Ribeiro Gonçalves, no bairro Madre Deus, há uma pia e pequenos reparos no telhado, mas o local continua sendo um espaço apertado para os 100 alunos de 3 a 5 anos da educação infantil, que se revezam em dois turnos.
Em dezembro de 2021, o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed) entraram em um acordo sobre a execução de reformas profundas ou intervenções pontuais nas escolas da rede municipal. Sobre a denúncia de que, em algumas delas, houve apenas uma ‘maquiagem’ para esconder os problemas, o MP-MA diz que está acompanhando a situação.
“As escolas que estão sendo entregues como reformadas, ou seja, passou por todo aquele processo de reforma propriamente dito, desde piso até telhado, pintura, a parte sanitária, elétrica, essas escolas estão sendo fiscalizadas. Estamos aguardando o relatório, porque nós também estamos produzindo o nosso relatório, que vai fazer parte, naturalmente, para a adoção de qualquer medida possível na frente”, informou o promotor da Educação, Paulo Avelar.
O relatório do Ministério Público não tem data para ficar pronto, já o relatório do Sindeducação, deve ser entregue mo fim do mês de fevereiro.
A volta das aulas presenciais da rede municipal de São Luís estão previstas para o dia 22 de fevereiro, depois do adiamento por causa do aumento de casos de covid-19 e gripes.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), disse que “segue realizando um grande conjunto de obras, que incluem reformas e manutenções em toda a rede municipal de ensino de São Luís, por meio do programa Escola Nova, já tendo alcançado mais de 100 escolas”.
66% das escolas não têm condições de retomar as aulas presenciais em São Luís, afirma Sindeducação
Mais da metade das 120 escolas municipais de São Luís não têm condições de voltar às aulas presenciais, previstas para começarem ainda este mês. É o que aponta o Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação), após realizar vistoria nas unidades de ensino. Segundo o órgão, muitos problemas estão sendo ‘maquiados’ por reformas superficiais.
Umas das unidades escolar com problema de infraestrutura é a Unidade de Ensino Básico (UEB) Luzenir Mata Roma, que fica na Vila Nova República. Além da infiltração, a estrutura de ferro dos pilares fica exposta.
Na UEB Olinda Desterro, no bairro Vicente Fialho, tem esgoto, entulho e falta de segurança no prédio. A situação é semelhante na escola Mariana Pavão, no bairro Bequimão, onde o forro está caindo e tem entulho por todo lado. Apenas três salas da unidade foram pintadas.
Também no Vicente Fialho, a escola Jornalista Neiva Moreira foi entregue com a pintura da fachada em dia, mas tem porta colada com fita gomada, para não se desmontar.
Segundo o Sindeducação, cerca de 120 escolas foram vistoriadas e, 80 delas, não têm condições de receber alunos para as aulas presenciais. O sindicato afirma que os problemas estão sendo ‘maquiados’, em vez de serem resolvidos.
“Nós temos algumas escolas que às vezes, a prefeitura só coloca uma pia na frente, faz algumas melhorias em termos do telhado, e não faz as modificações na hidráulica, na parte elétrica, que são necessárias para essa ventilação e esse controle, em termos de epidemia. A gente precisa ter segurança para o retorno presencial. Então, é necessário que se tenha um planejamento melhor em termos dos reparos e das reformas que são necessárias nas escolas”, afirmou a presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo.
Na UEB Gardênia Ribeiro Gonçalves, no bairro Madre Deus, há uma pia e pequenos reparos no telhado, mas o local continua sendo um espaço apertado para os 100 alunos de 3 a 5 anos da educação infantil, que se revezam em dois turnos.
Em dezembro de 2021, o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed) entraram em um acordo sobre a execução de reformas profundas ou intervenções pontuais nas escolas da rede municipal. Sobre a denúncia de que, em algumas delas, houve apenas uma ‘maquiagem’ para esconder os problemas, o MP-MA diz que está acompanhando a situação.
“As escolas que estão sendo entregues como reformadas, ou seja, passou por todo aquele processo de reforma propriamente dito, desde piso até telhado, pintura, a parte sanitária, elétrica, essas escolas estão sendo fiscalizadas. Estamos aguardando o relatório, porque nós também estamos produzindo o nosso relatório, que vai fazer parte, naturalmente, para a adoção de qualquer medida possível na frente”, informou o promotor da Educação, Paulo Avelar.
O relatório do Ministério Público não tem data para ficar pronto, já o relatório do Sindeducação, deve ser entregue mo fim do mês de fevereiro.
A volta das aulas presenciais da rede municipal de São Luís estão previstas para o dia 22 de fevereiro, depois do adiamento por causa do aumento de casos de covid-19 e gripes.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), disse que “segue realizando um grande conjunto de obras, que incluem reformas e manutenções em toda a rede municipal de ensino de São Luís, por meio do programa Escola Nova, já tendo alcançado mais de 100 escolas”.