O Instituto Butantan confirmou que a estimativa de ter 4,8 milhões de doses da Coronavac no segundo lote estava incorreta. Após o processo de envase e conferência da matéria-prima no complexo fabril, a instituição constatou uma redução de 700 mil unidades, chegando a um total de 4,1 milhões de novas vacinas contra covid-19 disponíveis.
Segundo o Butantan, 900 mil dessas doses foram destinadas ao Programa Nacional de Imunizações na sexta-feira, após liberação do segundo lote pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As demais doses serão enviadas tão logo passem por inspeção de controle de qualidade.
Das 8,7 milhões de unidades previstas até 31 de janeiro, 6,9 milhões foram entregues. É aguardada a chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da farmacêutica chinesa Sinovac. O instituto está em dia com o cronograma firmado em contrato com o Ministério da Saúde e deve entregar 46 milhões de unidades da Coronavac até abril. Há ainda a opção do governo federal adquirir mais 56 milhões de unidades.
A vacina que chegou pronta da China foi entregue em frasco-ampola com uma dose do imunizante. Já a envasada no País tem capacidade para 10 aplicações e precisa ser usada em no máximo 8 horas. O Butantan aguarda a chegada de insumos da China para a produção de novas doses.
USO EMERGENCIAL
No último domingo, 17, a agência já havia aprovado o uso emergencial de 6 milhões de doses da Coronavac, o que permitiu o início da campanha de vacinação em São Paulo no mesmo dia e, nas datas seguintes, nos demais Estados.
A agência também aprovou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca. Ao todo, dois milhões de doses do produto desembarcou no Brasil na sexta-feira e será distribuído para o Estados entre sábado (23) e domingo (24).