O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (29) proibir o transporte de armas e munições por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), na véspera, no dia das eleições e nas 24 horas do dia seguinte à votação.
Com a decisão, fica proibido no período o transporte de armas e munições em todo território nacional por parte dos CACs, sob pena de prisão em flagrante, por porte ilegal de arma, em caso de descumprimento.
“No dia anterior e posterior não se justifica essa verdadeira licença para que pessoas possam transportar armas de grosso calibre”, afirmou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
A decisão altera resolução de 2021, do próprio TSE, que trata sobre os atos gerais do processo para as Eleições 2022.
Nas últimas semanas, o ministro Alexandre de Moraes fez uma série de reuniões com autoridades da área de segurança pública para tratar de segurança nas eleições.
Veto
O TSE já havia vetado o porte de arma nos arredores das seções eleitorais, dois dias antes da votação, no dia do pleito e nas 24 horas seguintes. A decisão diz que só poderá se aproximar com arma a menos de 100 metros de uma seção, o policial que for convocado por uma autoridade eleitoral.
As medidas têm o objetivo de evitar casos de violência nos dias das eleições diante do cenário de polarização política e acirramento entre adversários.