Apesar de não haver casos confirmados de dengue, Zika vírus, Chikungunya ou febre amarela em todo Maranhão em 2021, o Governo do Maranhão tem estimulado as ações de combate ao Aedes aegypti por todo o Estado, principalmente em áreas que possuem alto índice de infestação ou de casos da doença. Entre as atividades que estão sendo feitas pelas equipes das SES, está a nebulização em diversas regiões. Em regionais de saúde, agentes de endemia participam de treinamento para a continuidade do trabalho nos municípios.
Em 2020, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) registrou 34 casos confirmados de dengue, três de Chikungunya e seis de Zika vírus. A diminuição do número de casos em relação ao mesmo período do ano anterior é de 2,85%, 80% e 25%, respectivamente.
Com intuito de acabar com o Aedes aegypti e focos do mosquito, equipes do Programa Estadual do Controle das Arboviroses da secretaria de saúde estão intensificando as ações de enfrentamento desde o início do ano. Nas últimas semanas, as ações estão ocorrendo em municípios que compõem as Regionais de Saúde de Presidente Dutra, Itapecuru e Timon.
O controle é feito a partir do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) e do Levantamento de Índice Amostral (LIA), para municípios com número de imóveis inferior a 2 mil. Os índices têm servido para nortear as estratégias de controle do vetor, como uso de carros UBV (fumacê), bombas costais e visitas domiciliares.
Para que o trabalho com os carros UBV (fumacê) seja efetivo, a população deve ajudar com alguns cuidados, como deixar a casa aberta, retirar os animais domésticos, cobrir os alimentos e utensílios domésticos, retirar as roupas de cama, entre outros. Além disso, a população deve permanecer atenta às medidas de prevenção. Os cuidados incluem não deixar acumular água em garrafas, pneus, entre outros.
Para a continuidade do trabalho de combate ao Aedes aegypti nos municípios, regionais de saúde estão promovendo novas capacitações. Na Regional de Saúde de Rosário, os novos agentes de endemias, coordenadores e supervisores estão passando por treinamentos introdutórios. De acordo com a gestora da Regional de Saúde de Rosário, Laydiany dos Santos Frazão, o treinamento foi necessário, pois 67% dos doze municípios que compõem a regional tiveram mudanças na gestão.