Mapeamento mostra a existência de 66 áreas de risco, na capital maranhense. O documento apresenta o mapeamento de áreas de risco na capital e as diretrizes que serão tomadas pelo Sistema Municipal de Defesa Civil. Os dados são do Plano de Contingência de São Luís 2021, elaborado pela Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc).
O foco é responder a casos de desastres, possibilitando o acionamento rápido dos meios de resposta do poder público, sociedade organizada e comunidades, na capital. O plano foi elaborado após a intensificação dos monitoramentos realizados pela Defesa Civil de São Luís.
O maior número de pontos está na região do Itaqui-Bacanga (23), seguido pelo Coroadinho (17) e a Vila Palmeira (13). As demais foram identificadas na Zona Rural (08), Cohama (02), São Francisco (02) e Centro (01).
Com relação às estratégias preventivas, o plano destaca a identificação e o mapeamento das áreas de risco da capital; a promoção de ações de instrução básica de Defesa Civil para as comunidades com equipes da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) e Semusc.
Ainda, o monitoramento constante 24 horas, por meio de dados dos laboratórios e serviços meteorológicos, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e Sistema de Alerta e Alarme de Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil; e manter os recursos (humanos e equipamentos) disponíveis e aptos ao pronto emprego com operadores, apoio logístico, materiais de reposição, principalmente em períodos de chuva.
“As atividades coordenadas em nossa capital dependem desse plano, pois os vários órgãos e instituições envolvidos contribuirão, de maneira conjunta, para que as situações consideradas anormais possam ser prevenidas, por meio de um esforço conjunto para garantir a proteção das famílias e moradores destes locais. O papel da Defesa Civil de São Luís nesse contexto de prevenção é fundamental, especialmente no que se refere à elaboração do documento, que é importante para que as assistências ocorram com maior rapidez e para evitar danos”, disse o titular da Semusc, Marcos Affonso.
O plano contém, dentre outros pontos, uma análise das condições oceânicas e atmosféricas no Estado do Maranhão. Cita, por exemplo, que entre novembro e dezembro de 2018 e janeiro de 2019 ocorreram chuvas abundantes na capital, boa parte influenciadas pela atuação dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN) e sistemas convectivos locais.