Após um ano do início da pandemia a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), responsável pela gestão do Porto do Itaqui, vem assegurando a continuidade das operações portuárias e reduzindo os impactos negativos da Covid-19 na economia local e regional. O cuidado com as pessoas e o foco em resultados contribuíram para o Itaqui fechar o primeiro trimestre do ano com um volume de cargas 25,4% maior do que o registrado nos três primeiros meses de 2020 e aproximadamente 17% acima do planejado para o período. Do total de 5,9 milhões de toneladas movimentadas, 2,1 milhões foram em granéis líquidos, carga que cresceu 56% no comparativo com o mesmo período do ano passado. A soja vem em seguida, com quase 2 milhões de toneladas exportadas e alta de 24%.
A maior alta registrada no acumulado do ano foi do milho, com volume 136% superior à marca de 2020. Seguem em crescimento também os volumes de fertilizantes (14% +), celulose (28% +), manganês (46%+) e carga em contêiner (10% +). Todos comparados ao ano de 2020.
O porto público do Maranhão tem vocação para movimentar graneis sólidos e líquidos. A produção de grãos (exportação de soja e milho) e a movimentação de combustíveis (importação de diesel e gasolina) são responsáveis pela maior parte do volume de cargas em operação no Itaqui. Com a inauguração do Novo Tegram no ano passado, a capacidade de movimentação de grãos subiu para os 20 milhões de toneladas/ano (incluindo as operações da VLI). A entrada em operação de novos terminais de granéis líquidos e a mudança na estratégia de entreposto pela Petrobrás, puxaram a movimentação de granéis líquidos.
A previsão é fechar o ano com recorde na movimentação anual, ultrapassando as 26 milhões de toneladas em 2021. A movimentação de granéis líquidos deve crescer ainda mais com a expansão da infraestrutura para esse tipo de operação. Estão em fase de conclusão as obras do Tequimar-Ultracargo e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) acaba de realizar leilão para arrendamento de quatro áreas destinadas à movimentação, armazenagem e distribuição de combustíveis no Porto do Itaqui, totalizando mais de R$ 800 milhões entre investimentos e outorgas. Com isso, o Itaqui consolida-se na liderança como maior movimentador de combustíveis do corredor Centro-Norte.