O Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED), realizou o cadastro de propriedades e unidades de produção de bananas, nos municípios de São João do Paraíso, Ribamar Fiquene, Porto Franco e Lajeado Novo. Na oportunidade, a AGED também fiscalizou o uso de agrotóxicos nas propriedades rurais.
A ação, que foi realizada de 8 a 10 de junho, teve como objetivo monitorar as áreas produtivas de banana, no que tange ao registro de pragas e doenças quarentenárias de importância econômica para o Maranhão. Ao longo de três dias de atividades foram cadastradas e fiscalizadas dezoito (18) propriedades, nos municípios de São João do Paraíso, Ribamar Fiquene, Porto Franco e Lajeado Novo. As áreas cultivadas com bananas nas propriedades fiscalizadas equivalem a 642,3 hectares.
Durante o levantamento fitossanitário foram encontradas doenças como: Sigatoka Amarela (Mycosphaerella musicola) e Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijiensis). No entanto, doenças como Moko da Bananeira (Ralstonia solanacearum) e Mal do Panamá (Fusarium oxysporum f.sp. cubense) raça 4 não foram detectadas.
De acordo o fiscal estadual agropecuário da AGED, André Gonçalves Ferreira, o cadastramento de propriedades produtoras de banana na região Tocantina é uma prática que acontece anualmente e serve para conhecer as áreas produtivas atendidas pela Unidade Regional da AGED em Imperatriz, fazer levantamento fitossanitário de pragas e doenças, fiscalizar o uso de defensivos agrícolas e o descarte das embalagens de agrotóxicos.
“O cadastramento de propriedades e unidades produtoras nos permite identificar as áreas produtivas da nossa regional e assim facilitar as ações de fiscalização, além de propiciar o levantamento de dados para os programas federais como, por exemplo, a instalação de áreas SMR para a produção de banana. Durante a atividade de cadastro também realizamos o levantamento fitossanitário de pragas e doenças e a fiscalização quanto à utilização de agrotóxicos e o armazenamento desses produtos na propriedade”, disse André Gonçalves Ferreira.
“O cadastramento de propriedades e o levantamento fitossanitário em propriedades de banana nos permite ter uma ideia de como anda o setor produtivo desse seguimento na nossa região. Também nos permite ter um panorama das pragas e doenças que podem vir a contaminar os bananais da nossa região”, disse José Dorgival da Silva, proprietário da fazenda Santa Adélia.
As embalagens de agrotóxicos estão sendo armazenadas nas propriedades e serão devolvidas na central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Durante a fiscalização não foi constatado o uso indevido das embalagens e nem a destruição das mesmas.