A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conclui nesta sexta-feira (5) o leilão do 5G – a nova geração de internet móvel – com a licitação dos lotes da faixa de frequência 26 gigahertz (GHz).
A Claro levou dois lotes com abrangência nacional, com direito de exploração por 20 anos, por R$ 52,825 milhões, cada. A Telefônica, dona da marca Vivo, arrematou três lotes nacionais, também com outorga de 20 anos, mas com lances ligeiramente menores, de R$ 52,824 milhões.
A TIM apresentou proposta para levar um lote com atuação na região Sul, de 20 anos, após lance único de R$ 8 milhões.
previsão é de que a tecnologia comece a chegar ao Brasil em 2022, primeiro nas grandes cidades e depois nos demais municípios do país.
De imediato, usuários vão se beneficiar de uma maior velocidade de conexão, tanto para baixar quanto para enviar arquivos pelo celular, além de um tempo de resposta mais ágil e maior estabilidade.
Disputa
As empresas que vencerem os lotes de 26GHz terão que garanti internet de qualidade às escolas de educação básica do país. É uma contrapartida pelo direito que elas terão de explorar o espectro. Essa faixa é destinada exclusivamente ao 5G. É por meio dela que deve ocorrer a transmissão de dados da economia em larga escala.
A frequência de 26GHz é a faixa com maior capacidade de transmissão de dados e menor latência, ou seja, menor tempo de resposta. A faixa é considerada ideal para coberturas de espaços específicos e para as novas tecnologias que serão impulsionadas com o 5G, como a Internet das Coisas (IoT) e automação industrial.
Por ser considerada uma faixa ainda nova, as tecnologias para o uso ainda estão em desenvolvimento. É esperado que o mercado do 5G na faixa de 26GHz amadureça ao longo do tempo.