A Agência Fluvial da Marinha, em Imperatriz, instaurou um inquérito para apurar as causas do naufrágio parcial de um flutuante no Rio Tocantins, que aconteceu na noite do último sábado (12), na Beira-Rio, em Imperatriz. Em nota, a agência informou que a embarcação ‘Comandante Júlio’ ainda estava em processo de regularização.
“A Marinha do Brasil informa que a embarcação flutuante ‘Comandante Júlio’ estava com a inscrição na Agência Fluvial de Imperatriz pendente, conforme as normas da autoridade marítima, tendo permissão para navegar até que seja concluído o procedimento de regularização dela. No início do processo, o proprietário foi orientado a procurar as autoridades locais municipais e estaduais para verificar as normas de realização de eventos particulares no interior da embarcação”, afirma a agência em nota.
Após o naufrágio parcial, a Marinha instaurou um inquérito para apurar as causas do acidente com o flutuante. A quantidade de pessoas que estavam na embarcação ainda não foi informada pelos órgãos competentes.
Dois dias após o naufrágio, o flutuante ainda continua no rio Tocantins, com uma lateral submersa. Para evitar que o flutuante afunde totalmente, homens da Marinha e moradores da área colocaram amarras na embarcação, prendendo o flutuante em uma árvore, na beira do Cais do Porto.
A primeira tentativa de resgate do flutuante aconteceu na tarde dessa segunda (14). A ação contou com o auxílio de outras embarcações e de um caminhão guincho que estava no cais do porto, mas o flutuante continua parcialmente submerso.
Segundo a Marinha, só este ano, o órgão já realizou 38 ações de fiscalização com 176 inspeções em embarcações, sendo que oito foram atuadas por infrações e uma delas apreendida.
O caso
Na noite desse sábado (12), um flutuante afundou parcialmente nas águas do rio Tocantins, em Imperatriz. No momento do acidente, estava sendo realizada uma festa de aniversário, com show ao vivo, na embarcação.
Segundo informações do 3º Batalhão de Bombeiros Militar (3º BBM), por volta das 20h, durante o show, o flutuante começou a afundar, e as pessoas que estavam no local tiveram que ser retiradas com auxílio de pequenos barcos e motos aquáticas.
O flutuante ‘Comandante Júlio’ ficou com uma das laterais imersa no rio, e todas as pessoas que estavam no local foram resgatadas sem ferimentos.
Segundo os levantamentos feito pelo Corpo de Bombeiros, no momento do naufrágio, muitas pessoas estavam na embarcação, quando uma das cordas usadas para ancorar o flutuante teria se rompido e ele começou a afundar de forma lenta.
A investigação do caso foi repassada para a Marinha.