A Rússia investiu novamente contra a Ucrânia, nesta sexta-feira (25), somando o segundo dia de uma guerra iniciada após vários conflitos e ameaças. O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente, desde a Segunda Guerra. Ele justifica a ação militar para proteger separatistas no leste da Ucrânia.
Segundo as autoridades ucranianas, as Forças Armadas da Rússia realizaram ataques e bombardeios em diversas regiões do país, incluindo em grandes cidades do país, como Odessa, no sul da Ucrânia, e a capital Kiev.
A Ucrânia informou, nesta sexta-feira, 25, que navios de guerra russos bombardearam duas embarcações comerciais no porto de Odessa, no Mar Negro. No total, três embarcações não-militares já foram atingidas desde o início da invasão, aponta a Reuters. Segundo o Ministério de Infraestrutura ucraniano, um navio da Moldávia, o Millenial Spirit, levava 600 toneladas de diesel no momento do ataque russo. De acordo a pasta, dois tripulantes ficaram gravemente feridos.
As tensões começaram após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aumentar as atividades no território ucraniano. Depois de diversos movimentos de países ocidentais para dissuadir Putin de uma possível invasão ao país, o mandatário russo decidiu reconhecer a independência das repúblicas de Donetsk e Luhansk, aumentando a tensão na região.