O Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por meio da Promotoria de Justiça de Santo Antônio dos Lopes, denunciou o réu Railan Cavalcante de Sousa pelo crime de feminicídio contra a ex-namorada dele, Maria Arlete do Carmo Ramos.
O crime foi praticado no dia 7 de setembro deste ano, no boteco do Fausto Júnior, no Centro do município de Governador Archer, a cerca de 330 km de São Luís. Denilson Faustino, que estava acompanhando Maria Arlete no bar, também foi morto a tiros.
O crime foi registrado por uma câmera de segurança do estabelecimento. Nas imagens, Railan aparece se aproximando de Maria, que estava com amigos em uma mesa. Mesmo com muitas testemunhas, ele saca uma arma, atira três vezes, e vai embora.
O MP-MA também denunciou Jonas da Silva Costa, que auxiliou Railan para fugir do local após o crime.
Além de ser denunciado pelo MP-MA, Railan tem um mandado de prisão preventiva em aberto. O pedido pela decretação da prisão preventiva foi assinado pelo promotor de justiça Xilon de Souza Junior, que responde temporariamente pela comarca de Santo Antônio dos Lopes, a qual responde por Governador Archer.
Ao pedido foi acatado pela Justiça. De acordo com o MP-MA, a autorização é justificada pelo fato de que o réu tirou a vida da vítima em local aberto ao público e mediante recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa dela.
O crime
A professora Maria Arlete do Carmo Ramos, de 20 anos, foi morta na noite do dia 7 de setembro, feriado de Independência.
Ela estava com amigos em um bar, em Governador Archer, quando, segundo a Polícia Civil, Railan chegou e atirou contra ela e um amigo que a acompanhava. Ambos morreram no local.
Consta nos autos, que Railan Sousa utilizou um revólver calibre 38 para matar a ex-namorada e Denilson Faustino.
Foi constatado que Railan e Maria Arlete namoraram por, aproximadamente, um mês. Mas, por causa de ciúmes excessivos do réu, a vítima pôs fim ao namoro, o que não agradou Railan, que tentou reatar a relação diversas vezes sem êxito.
Maria Arlete era mãe de um menino de um ano e oito meses.
Até o momento, a Polícia Civil ainda não encontrou o autor dos disparos. Qualquer informação sobre Railan pode ser informada pelo 190.