Jamie Dornan é muito grato por ter atuado na franquia “Cinquenta Tons de Cinza”. Apesar de reconhecer que a saga inspirada nos livros de E. L. James, ele reconhece que foi muito difícil lidar com os ataques dos críticos.
“Você sabe que vai ter esses filmes que são para os fãs; que os fãs vão adorar e que vão gerar muito dinheiro. Mas você sabe que os críticos estarão ‘lambendo os lábios’ em antecipação, e foi exatamente o que aconteceu”, contou Dornan à GQ.
Na entrevista, ele chegou a dizer que se sentiu aliviado por Charlie Hunnam ter sido escalado para o papel de Christian Grey antes dele. “[Eu pensei:] ‘P****, isso é ótimo, que pesadelo para aquele cara. Ele vai ter todo o escrutínio'”, relembrou.
Hunnam, no entanto, acabou desistindo do papel, alegando ficar desconfortável com as cenas de sexo. Jamie Dornan, então, foi chamado para a saga que, apesar das críticas, lhe tornou famoso, rico e influente no cinema.
Hoje, Jamie Dorman entende que só consegue escolher os projetos de trabalho, muitos deles independentes, por causa do sucesso de “Cinquenta Tons de Cinza” (2015), “Cinquenta Tons Mais Escuros” (2017) e “Cinquenta Tons de Liberdade” (2018).
“Acontece que cada movimento que fiz na minha carreira após aqueles filmes eu só pude fazer por causa deles (os filmes da franquia”)”, reconheceu o astro. “Porque todos os longas, como ‘Belfast’, ‘Beyond Private’ ou qualquer outra coisa independente bem recebida que fiz nos últimos cinco ou seis anos, esses longas só estão montando um orçamento, só estão sendo pagos, por causa do meu nome – porque estou em uma franquia que ganhou US$ 1,4 bilhão. É assim que funciona. É tudo parte disso. Ganhei muita coisa, então é claro que não me arrependo”, finalizou.