Um grupo de seis governadores deixou seus mandatos para concorrer nas eleições de outubro. O prazo limite para desligamento dos cargos é neste sábado (2) e todos estão aptos ao pleito. A maioria estava em segundo mandato e não poderia se manter à frente do estado por mais quatro anos.
João Doria venceu as prévias para ser o pré-candidato ao PSDB à Presidência. Já Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, está habilitado a concorrer à reeleição, mas optou por tentar a disputa presidencial.
Nesta semana, João Doria ameaçou desistir da candidatura por conta de uma ala do partido que defende que o candidato tucano à Presidência seja Eduardo Leite. Mas oficializou a sua saída do governo de São Paulo para manter a sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PSDB. Leite tenta ser o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, mesmo derrotado nas prévias do partido, em novembro passado, para João Doria.
Os demais governadores a deixar o Executivo local têm como objetivo disputar uma vaga ao Senado Federal. É o caso de Camilo Santana (PT), no Ceará; Flávio Dino (PSB), do Maranhão; Renan Filho (MDB), em Alagoas; e de Wellington Dias (PT), no Piauí.
Neste ano, cada estado renovará apenas uma das três vagas que têm direito no Senado, o que aumenta a disputa regional.