Delegação de representantes do governo russo chegou à Belarus, neste domingo (27), para negociar com os ucranianos, disse um porta-voz do governo da Rússia. O grupo inclui representantes dos ministérios da Defesa e de Relações Internacionais, além de membros do gabinete de Vladimir Putin, o presidente.
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, indicou que a Belarus não é neutra e, portanto, não é o lugar ideal para as negociações. Ele afirmou que só seria possível conversar se os ataques da Rússia não tivessem partido de território bielorusso. Os ucranianos estão abertos a conversas, desde que elas aconteçam em um país que não tenha participado das agressões à Ucrânia, disse o presidente.
No sábado, os russos afirmaram que os ucranianos se recusaram a negociar uma interrupção das agressões. Os ucranianos rapidamente desmentiram, e afirmaram que os russos estabeleceram condições que inviabilizam um diálogo.
O assessor da presidência da Ucrânia disse que seu país não se recusou a negociar. Segundo ele, os ucranianos já haviam discutido o que exigiriam e onde poderiam ceder. Mas as condições impostas pela Rússia inviabilizaram o diálogo. Disse ainda que a Rússia não havia suspendido o movimento de suas tropas que invadiram a Ucrânia.
O Ministério da Defesa russo informou que, após uma “pausa” na sexta-feira (25), dedicada justamente a buscar um eventual cessar-fogo, no sábado (26), todas as unidades enviadas por Moscou à Ucrânia receberam ordens do presidente Vladimir Putin para retomar a ofensiva em todas as direções.
O assessor da presidência da Ucrânia disse que seu país não se recusou a negociar. Segundo ele, os ucranianos já haviam discutido o que exigiriam e onde poderiam ceder. Mas as condições impostas pela Rússia inviabilizaram o diálogo.
Por fim, também disse que a Rússia não havia suspendido o movimento de suas tropas que invadiram a Ucrânia.
Na sexta, Putin fez um discurso na TV em que incentivou os militares ucranianos a derrubarem o presidente.