Um homem, identificado como Jhonata Mourão da Silva, foi condenado a 12 anos de reclusão, pelo crime de feminicídio. A vítima, Lília Rafaela Santos da Silva, foi morta no dia 15 de novembro de 2018, na cidade de Codó, a 339 km de São Luís.
O réu foi julgado pelo Tribunal do Júri da 3ª Vara da Comarca de Codó, que tem como titular a juíza Flávia Barçante. A sessão foi realizada no Salão do Júri do Fórum Etelvina Ribeiro Gonçalves.
De acordo com a denúncia do caso, o crime aconteceu em 15 de novembro de 2018, no bairro São Pedro, em Codó, quando Jhonata disparou um tiro de fogo contra Lília Rafaela, no terraço da residência do casal. Dessa forma, restou configurada violência doméstica e familiar contra a mulher.
O réu e a vítima viviam em relação estável há quatro meses e, segundo testemunhas, durante esse tempo, o casal tinha constantes atritos e discussões.
Ainda de acordo com o inquérito policial, no dia do crime, Jhonata chegou em casa, não encontrando a sua companheira, motivo que teria deixado ele furioso, pois ela teria deixado a casa trancada e levado a chave. Ele, então, teria subido até o telhado e entrado na casa, juntando algumas peças de roupa de Lília e colocado em uma bolsa. Depois a vítima chegou em casa e os dois travaram discussão, momento em que Jhonata armou-se de uma espingarda e disparou contra Lília Rafaela, que caiu já sem vida.
O inquérito narrou que, após ter cometido o crime, Jhonata foi até a igreja, como se nada tivesse acontecido, indo rezar pela companheira que tinha acabado de assassinar. Nesse instante, a polícia chegou e prendeu o homem, que apresentava manchas de sangue nas mãos. Ele confessou a autoria do delito.
Jhonata Mourão estava preso há 3 anos e 11 meses, tempo diminuído da pena imposta a ele, restando 8 anos e 20 dias de reclusão.