O Maranhão teve a segunda maior taxa de trabalhadores sem carteira assinada do país no setor privado, com 50% das pessoas desempregadas, no quarto trimestre de 2021. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado ficou somente atrás do Piauí, que obteve 48,6%. No quarto trimestre, 73,5% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada em todo país. As maiores taxas ficaram com os estados de Santa Catarina (87,9%) e São Paulo (81,5%).
De acordo com o levantamento, o Maranhão também obteve a segunda maior taxa de trabalhadores informais do país, com uma taxa de 59,4%. A média maranhense ficou acima da nacional, que obteve 40,7% da população ocupada.
São consideradas, neste cálculo, empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Alta nos subutilizados
O levantamento aponta que o Maranhão também a segunda maior taxa anual de trabalhadores subutilizados, com 44,5%, superando a média nacional que chegou 27,2%. O estado ficou somente atrás do Piauí, que obteve uma média de 45,4%.
Os trabalhadores subutilizados é o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada. O Maranhão também obteve a maior taxa durante o quarto trimestre de 2021, com 40,5%.