Com orçamento executado em 2020 de R$ 41 milhões, a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) aparece entre as 10 agências do país que mais investem em fomento à pesquisa. No Nordeste, ela figura em 4º lugar, atrás apenas de Ceará (R$ 70 milhões), Bahia (R$ 60,3 milhões) e Pernambuco (R$ 59,1 milhões).
Para se ter uma ideia, em 2020 foram 1.344 bolsas financiadas pela Fapema, com algumas chamadas específicas, como a “Chamada Pública Emergencial de Fomento à Pesquisa no Enfrentamento à Pandemia e Pós-Pandemia do Covid-19” e a “Chamada Pública Emergencial de Discentes e Profissionais da Saúde”, que não só corroboraram para auxílio em pesquisas em andamento, como também para ajudar a população com soluções e informações para enfrentamento à pandemia. Auxílios para que profissionais da saúde pudessem ajudar na linha de frente dos hospitais e centros de recuperação de doentes da Covid-19 também estiveram entre as bolsas do ano passado.
Avanço da ciência e tecnologia
Somente na graduação, a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) saltou de 3.489 vagas em 2015 para 4.080 em 2021. Inaugurada em 2017, a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) ofertou naquela ocasião 660 novas vagas, enquanto em 2021 foram 855 vagas. Além disso, as universidades estaduais possuem, entre mestrado e doutorado, 19 cursos de pós-graduação nas mais diversas áreas.
No caso de bolsas e auxílios estudantis, a UEMA investia em 2015, mensalmente, algo em torno de R$ 270 mil. Em 2020, o valor aumentou para R$ 1,3 milhão, ampliando consideravelmente o leque de alunos atendidos.