O total de 11.085 crianças e adolescentes, que estavam sem ir à escola, foram rematriculados em unidades de ensino de todo o Maranhão. Os dados são de levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), referentes aos anos de 2020 e 2021. Estes alunos estavam fora das escolas por conta da pademia da Covid-19.
O Maranhão teve o segundo maior índice de retomada as atividades escolares do Nordeste, com 16,06%, atrás somente do Ceará, com 21%. Em seguida, aparecem os estados de Pernambuco, Bahia, Piauí, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Entre as principais razões para a evasão, são crianças ou adolescentes que estão em conflito com a lei, com deficiências físicas, intelectuais, mental, sensorial ou qualquer outra que impeçam ou dificultem a frequência escolar.
Ao todo, 68.994 crianças e adolescentes do Nordeste que estavam foram da escola foram matriculadas nos últimos dois anos, devido à iniciativa.
5 milhões sem educação
Um levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 2020, já havia registrado que mais de 5 milhões de meninas e meninos estavam sem acesso à educação – número semelhante ao que o País tinha no início dos anos 2000, de acordo com o levantamento.
As crianças de 6 a 10 anos foram as mais afetadas pela exclusão escolar na pandemia de Covid-19, impactando seus processos de alfabetização, e trazendo consequências negativas por muitos anos, segundo o órgão.
Os dados apontam que, em novembro de 2020, havia 36,9 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Entre eles:
35,4 milhões frequentavam a escola
31,7 milhões recebia atividades escolares, podendo tê-las realizado ou não
3,7 milhões não recebia atividades escolares
1,5 milhão não frequentava a escola