Dados do Observatório do Turismo apontam que o Maranhão manteve uma taxa de ocupação acima de 60% no mês de setembro na maioria das regiões do estado, está é a maior taxa registrada para o período nos últimos quatro anos, inclusive quando comparado com números de antes da pandemia.
O destaque positivo ficou para a região do Polo São Luís que manteve 68,06% dos quartos de hotéis ocupados, em seguida aparece o Polo Lençóis com 63%, Polo Chapada das Mesas com 54,79% e Polo Delta das Américas com 42,97%.
“Mesmo com o período eleitoral e o fim das nossas principais festas culturais mantivemos nossa taxa de ocupação acima da média, sinal que o estado possui um público fiel de turistas todos os meses do ano. O melhor é que a economia voltou a rodar, recuperamos os empregos e já estamos com números superiores ao período pré-pandêmico”, aponta o secretário de Turismo, Paulo Matos.
Nos últimos quatro meses do ano, o Observatório do Turismo apontou também um perfil do turista que busca o Maranhão como destino. Em sua maioria são mulheres (56,35%), com faixa etária acima de 36 anos que já concluíram o ensino superior (61,24%). Em média, o turista no Maranhão gasta diariamente entre R$ 101 a R$ 300, chega ao estado de avião (83,93%) e faz a visita pela primeira vez (69,91%).
A principal propaganda para a escolha do Maranhão como destino ainda é a tradicional indicação de amigos e parentes, sinal de que quem conheceu nunca esquece. “Quem vem ao Maranhão sempre se apaixona e depois influencia nas férias de outras pessoas, este é um dado que nunca muda em nossos levantamentos”, aponta a coordenadora do Observatório, Letícia Cynara.
“A tendência é nos próximos meses sempre batermos recordes porque estamos buscando estruturar a logística para os nossos principais destinos. Barreirinhas já tem aeroporto recebendo voos diários e agora estamos viabilizando um voo internacional de Portugal para São Luís”, destacou o secretário.
Além da rede hoteleira, o estado também teve saldo positivo no número de desembarque de voos que também já superam o período pré-pandêmico.