Um total de 1.041 prisões foram realizadas pela Polícia Civil, neste primeiro semestre, fruto de operações no interior do Estado. Destas, 420 foram em flagrante. O número representa aumento em 114,63% no volume de prisões, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 485 prisões. O trabalho, executado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), resultou ainda em diversas apreensões: drogas, armas, munições, veículos, dinheiro e aparelhos de celulares.
“Este ano, prosseguimos com o planejamento de por em curso operações para controle de crimes diversos e assim, retrair a ação dos grupos criminosos. Neste primeiro trimestre, promovemos um complexo trabalho investigativo, com a integração da nossa Superintendência e delegacias regionais e municipais, que resultou em êxito”, destaca o titular da SPCI, delegado Guilherme Pacheco.
No conjunto de ocorrências que levaram às prisões, 422 foram em flagrante, 405 preventivas, 83 de prisão definitiva, 63 prisões temporária, 29 de prisão civil, 19 de internação provisória, 11 de apreensão em flagrante e 9 mandados de recaptura. Um total de 180 casos são relacionados a crimes violentos e letais intencionais. Quanto às apreensões de armas, neste trimestre somaram 173, um aumento de 158%, comparando a 2020, quando foram apreendidas 67 armas de fogo.
“É importante salientar que, mesmo com toda dificuldade apresentada neste período pandêmico, a Polícia Civil tem intensificado o número de operações policiais. Outro ponto positivo é o trabalho integrado com os demais grupamentos da corporação”, avaliou o delegado Guilherme Pacheco. Os trabalhos têm apoio do Grupo de Pronto Emprego, implantado em sete delegacias regionais, e também da Polícia Militar.
A SPCI possui canais para denúncia como o perfil no Instagram (@spcipcma) e o serviço de WhatsApp no (98) 98422-5028. Em ambos, o sigilo do denunciante é garantido. Podem ser enviados vídeos, fotos e documentos. O serviço funciona 24 horas e abrange todo o Maranhão. “São meios de captação de informações, que serão repassadas às delegacias de polícia responsáveis e poderão ser utilizadas nas investigações. É também uma forma de aproximar mais a polícia do cidadão”, disse o delegado Guilherme Pacheco.