Com a aumento dos números de casos de Covid -19 em todo o mundo, o governo francês publicou na última sexta (22) um decreto em que proíbe o uso em público de máscaras feitas em casa. A iniciativa se dar por não as considerar eficientes contra variantes mais contagiosas do coronavírus.
Porém, a Organização Mundial de Saúde (OMS) avalia de forma distinta, pois afirma que as máscaras feitas em casa continuam tendo eficácia no combate a pandemia, desde que feitas com material adequado e utilizadas da forma correta. Segundo a líder técnica para Covid-19, Maria van Kerkhoven, as recomendações já publicadas pela OMS continuam válidas: as máscaras de tecido não cirúrgicas podem ser usadas por todas as pessoas com menos de 60 anos que não tenham problemas de saúde específicos.
A decisão da França segue medidas semelhantes tomadas pela Áustria e pelo estado alemão da Bavária, que tornaram obrigatório o uso de máscaras com maior fator de proteção (FFP2) no transporte público e em lojas.
Segundo o que destaca o decreto francês, as máscaras permitidas agora em público são de três tipos: as cirúrgicas (usadas em hospitais, geralmente com um dos lados azuis), as FFP2 (usadas para evitar a aspiração de partículas) e as chamadas máscaras de tecido industrial da “categoria 1”.
Não há uma padronização global sobre a eficácia de cada tipo de máscara.