Com as festas de fim de ano chegando, muita gente fica desesperada para perder aqueles quilinhos extras que prometeram eliminar no decorrer do ano. O emagrecimento era a meta de ano novo de 2023 e agora a pessoa corre contra o tempo para perder os quilos extras em pouco tempo. E isso acontece também com pessoas obesas que lançam mão da automedicação, o que é uma atitude super perigosa.
Em 2019, todo o Brasil ficou impactado com o caso da catarinense de 27 anos que foi encontrada em casa sem vida após tomar emagrecedores supostamente “naturais” que não tinham bula. Após investigar o óbito, o legista identificou que haviam substâncias que devem ser consumidas apenas com o acompanhamento médico, como o diazepam e a sibutramina.
Apesar da polêmica, logo esse efeito colateral foi esquecido. No início de 2021, isso ocorreu novamente. Dessa vez em Feira de Santana, novamente atingindo uma mulher de 27 anos. O caso aconteceu logo após do aumento da ingestão das pílulas que, supostamente, auxiliam a emagrecer rápido.
AUTOMEDICAÇÃO É PERIGOSO
Os perigos, nesses casos, são inúmeros. Entre os principais riscos dos remédios para emagrecer, citam-se crise de pressão alta, infarto do miocárdio; derrame cerebral e arritmia cardíaca. Além de todos esses perigos citados, que já são suficientes para desistir dos remédios para emagrecer, ainda existem outros. Os medicamentos com base de anfetamina podem causar dependência química, pensamentos acelerados, euforia, irritabilidade, delírios e degeneração das células cerebrais.