O alto valor pago pela energia elétrica faz os brasileiros, inclusive das classes C e D, investirem em uma alternativa de geração, as placas fotovoltáicas.
A luz solar já é responsável por ligar todos os equipamentos de uma sorveteria em Caieiras, São Paulo, onde o dono pagava até mil reais por mês na conta. Trocou esse gasto por um financiamento para instalar o equipamento na loja.
“Investi quarenta mil reais, são quarenta parcelas de energia e posteriormente a isso, o equipamento é meu”, diz o comerciante Pedro Welligton Lopes de Sousa.
Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem apenas 1% dos estabelecimentos ou residências com energia solar, são 1,217 milhão deles. Porém, o mercado já movimenta quase R$ 20 bilhões.
Nem é preciso dizer que o potencial é bem maior. Fábio Carrara, CEO da SolFácil, compara que “a Austrália, por exemplo, já tem uma penetração de 30%. Mal começou essa jornada no Brasil.”